Nasceu em 28 de março de 1834 em Queluz, Minas Gerais, cidade rebatizada, em sua homenagem, Conselheiro Lafaiete. Formou-se na Faculdade de Direito de São Paulo em 1857 e, recém-formado, atuou como promotor público em Ouro Preto. Integrante do Partido Liberal, presidiu as províncias do Ceará (1864) e do Maranhão (1865), elegendo-se depois deputado geral (1877). Crítico da monarquia no início de sua trajetória política, apareceu como signatário do manifesto republicano de 1870. No entanto, assumiu a Secretaria de Estados dos Negócios da Justiça (1878) no gabinete liderado por Sinimbu e foi nomeado conselheiro de Estado, senador (1880) e presidente do Conselho de Ministros (1883). Jornalista, fundou o jornal Atualidade e escreveu nos periódicos Le Brésil, Diário do Povo, Opinião Liberal e A República. Autor de Direito de família (1869) e Direito das coisas (1877), dois importantes trabalhos na área jurídica, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras (ABL) em 1909. Morreu no Rio de Janeiro em 29 de janeiro de 1917.

 

Fonte

CABRAL, Dilma et al. Ministério da Justiça 190 anos: justiça, direitos e cidadania no Brasil. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2012.