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José Lino Coutinho

Publicado: Segunda, 13 de Fevereiro de 2017, 14h11 | Última atualização em Quinta, 19 de Julho de 2018, 18h20 | Acessos: 4359

Nasceu em Salvador, Brasil, em 31 de março em 1786. Seus pais, José Lino dos Santos e Rosa Luísa Coutinho eram portugueses, mas se transferiram para Salvador. Formou-se médico pela Universidade de Coimbra, partindo para um curto período na Inglaterra e na França. Foi membro da Junta Provincial da Bahia e eleito deputado das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, de Lisboa, em 1821. Foi um dos deputados brasileiros a abandonar as Cortes Gerais em Lisboa e não jurar a Constituição Política da Monarquia Portuguesa, embarcando para Falmouth, na Inglaterra, onde escreveu, com outros deputados, o manifesto de 22 de outubro de 1822. Foi eleito deputado geral pela Bahia para as duas primeiras legislaturas, 1826-1829 e 1830-1833. Fez oposição ao imperador d. Pedro I e, após sua abdicação, ocupou a Secretaria de Estado dos Negócios do Império, em 1831. Nomeado lente de patologia externa da Academia Médico-Cirúrgica da Bahia (1825), tornou-se em 1832 diretor da Faculdade de Medicina. Foi conselheiro do imperador, médico honorário da Imperial Câmara, cavaleiro da ordem de Cristo e sócio da Academia Real das Ciências de Lisboa. Traduziu e escreveu inúmeras obras, entre elas: Observações sobre as afecções catarrais de Cabanis (1816), Projeto reformando as Escolas de Medicina (1826), Topografia médica da Bahia (1832), Coleção dos principais fatos na história da epidemia do cólera morbus (1833), Memória sobre as águas naturais da Bahia, Memória sobre a doutrina de Broussais, Parecer da comissão da Câmara dos deputados (1822), Sustentação das acusações que na sua respectiva câmara fez o deputado José Lino Coutinho ao Marquês de Baependi (1827), Cartas sobre a educação de Cora (1849), além de poemas. Morreu em Salvador, em 21 de julho de 1836.

 

Bibliografia
BLAKE, Augusto Victorino Alves Sacramento. “José Lino Coutinho”. In : Dicionário bibliográfico brasileiro. Rio de janeiro: Typ. Nacional, 1883-1902. 7 v. Vol 5. Disponível em: <https://goo.gl/AgyBkm>. Acesso em : 9 jun. 2015.

SANTANA, Flávio Carreiro de. Civilidade, sensibilidade e cotidiano familiar no Brasil Império: O exemplo das ‘Cartas sobre a educação de Cora’. In: VI Simpósio Nacional de História Cultural. Escritas da História: ver, sentir, narrar.

VIEIRA, Germano Martins. “Da transmigração à modernização. D. João e a criação das Escolas de Cirurgia da Bahia e do Rio de Janeiro”. Disponível em:<https://goo.gl/Y7xHhF>. Vol. IV, n. 4, dezembro de 2014. Acesso: 8 jun. 2015.

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