Nasceu em Belém, no estado do Pará, em 1862. Estudou direito na Faculdade de Direito de Recife, obtendo grau em 12 de outubro de 1885. Fez carreira na magistratura, tendo sido promotor público em Ponta Grossa, no estado do Paraná, juiz de direito em Araruama e Campos, e juiz municipal em Paraíba do Sul, no Rio de Janeiro. Foi diretor do Arquivo Nacional no período de 1910 a 1915. Em sua gestão foi criado um curso de diplomática e aprovado um novo regulamento, pelo decreto n. 9.197, de 9 de dezembro de 1911. Acusado pela imprensa de uso particular das oficinas da instituição, foi exonerado do cargo e responsabilizado criminalmente pelo então ministro da Justiça e Negócios Interiores, Carlos Maximiliano Pereira Santos. Foi membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (IHGSP) e do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), do qual foi segundo-secretário. Publicou as obras No meio do caminho (1908) e Violetas poéticas (s.d.), além da biografia de Hipólito José da Costa Pereira de Mendonça (1910).
Daniela Hoffbauer
Nov. 2020
Bibliografia
ALCEBÍADES Estêvão Furtado. In: Portal Catarina. Disponível em: https://bit.ly/3w6DSs6. Acesso em: 28 nov. 2020.
ESTEVÃO, Silvia Ninita de Moura; FONSECA, Vitor Manoel Marques da. A França e o Arquivo Nacional do Brasil. Acervo: Revista do Arquivo Nacional, Rio de janeiro, v.23, n.1, p. 81-108, jan./jun. 2010. Disponível em: https://bit.ly/31q7C5d. Acesso em: 28 nov. 2020.
LOURENÇO, Mariana Simões. Do acervo ao livro: as publicações do Arquivo Nacional (1886-1922). Dissertação (Mestrado em História) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2014. Disponível em: https://bit.ly/39lh9P8. Acesso em: 28 nov. 2020.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO. Livro de Registro de Doutores (1881-1894). Disponível em: https://bit.ly/3rtF9WI. Acesso em: 28 nov. 2020.