Funcionária do Departamento de Correios e Telégrafos separando as correspondências [1940-1955]

 

A transferência da corte portuguesa em 1808 marcou a organização do serviço postal sob a direção do Estado no Brasil. Antes disso, essa atividade era objeto de uma concessão da Coroa entregue para a exploração de particulares, que funcionou na colônia a partir de 1663.

A Administração-Geral do Correio da Corte e Província do Rio de Janeiro teve seu regulamento aprovado pela decisão n. 53, de 22 de novembro de 1808, e passou por diversas transformações ao longo do tempo. No Império, foi estabelecida, em 1844, a Diretoria-Geral dos Correios, com a finalidade de dirigir e fiscalizar os serviços de correios existentes no país. Novas modificações foram realizadas após o início do período republicano, quando foi criada uma pasta para o tratamento dos assuntos relativos à educação e às comunicações, a Secretaria de Estado dos Negócios da Instrução Pública, Correios e Telégrafos, que durou pouco mais de um ano.

A Diretoria-Geral dos Correios foi extinta no governo de Getúlio Vargas, juntamente com a Repartição-Geral dos Telégrafos, pelo decreto n. 20.859, de 26 de dezembro de 1931, que reuniu as duas instituições, criando o Departamento dos Correios e Telégrafos. Em 1969, durante a ditadura militar, o decreto-lei n. 509 transformou o departamento em empresa pública, denominada Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), atualmente vinculada ao Ministério das Comunicações.

Para conhecer a trajetória administrativa dos órgãos citados, pesquise na Base Mapa/Sian.

 

Referência da imagem

Arquivo Nacional, Fundo Agência Nacional, BR_RJANRIO_EH_0_FOT_EVE_04587_D0002DE0013