

da Justiça e Negócios Interiores (1897) no governo de Prudente de Morais e atuou como
consultor jurídico para a pasta do Exterior nos anos de 1905 e 1906, quando foi nomeado
ministro do Supremo Tribunal Federal. Foi ainda vice-governador do Rio Grande do
Norte, deputado federal (1897), prefeito do Distrito Federal (1917) e ministro da Fazenda
(1918), tendo produzido diversas obras sobre direito e economia. Morreu no Rio de
Janeiro, então Distrito Federal, em 28 de janeiro de 1922.
Antônio de Sampaio Dória
29.10.1945 a 31.1.1946
Nasceu em Belo Monte, Alagoas, em 25 de março de 1883. Formou-se pela Faculdade de
Direito de São Paulo em 1908. No início de sua carreira profissional, dividiu-se entre a
advocacia e o magistério. Foi professor da Escola Normal de São Paulo (1914), diretor-
geral da Instrução Pública paulista (1920) e professor da Faculdade de Direito de São
Paulo (1926). Com atuação destacada na área de educação, foi um dos signatários do
Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova (1932), tendo participado da fundação da
Universidade de São Paulo (1934), de onde foi demitido, em 1939, por manifestar-se
contra o Estado Novo, reassumindo suas funções em 1941. Foi ainda procurador regional
do Tribunal Eleitoral daquele estado (1934), membro do Tribunal Superior Eleitoral
(1945) e ministro da Justiça e Negócios Interiores (1945) durante a presidência interina
de José Linhares. Foi superintendente do Banco do Estado de São Paulo e membro do
Instituto Histórico e Geográfico do Brasil. Publicou inúmeras obras, a maioria sobre
educação e direito. Morreu em São Paulo, em 26 de dezembro de 1964.
Antônio Ferreira Viana
10.3.1888 a 4.1.1889
Nasceu em Pelotas, Rio Grande do Sul, em 11 de maio de 1832. Formou-se pela
Faculdade de Direito de São Paulo em 1855 e no ano seguinte iniciou sua carreira jurídica
como promotor público na Corte. Desenvolveu intensa atividade como jornalista político,
tendo atuado em São Paulo no
A Hora
, e no Rio de Janeiro, no
Correio Mercantil
,
Diário
do Rio de Janeiro
e
O País
, além ser fundador do jornal
A Nação
. Na política, sempre pelo
Partido Conservador, foi deputado geral (1869, 1881 e 1886) e, paralelamente, vereador
no Rio de Janeiro, tendo presidido a Câmara Municipal (1870). Por ocasião da Questão
Religiosa (1873), advogou em favor do bispo d. Antônio de Macedo Costa. Ministro da
Justiça (1888), aderiu à causa abolicionista e foi considerado o responsável pela redação
da fala do trono de 1888, em que a regente Isabel antecipava a abolição da escravatura.
Agraciado pelo governo imperial com o título de conselheiro, após o advento da República
alinhou-se com a oposição. Morreu no Rio de Janeiro em 10 de novembro de 1903.
Antônio Gonçalves Ferreira
15.11.1894 a 30.8.1896
Nasceu em Recife, Pernambuco, em 26 de setembro de 1846. Formou-se pela Faculdade
de Direito do Recife (1867), onde passou a lecionar a partir de 1891. Atuou como
delegado de polícia, curador de órfãos, promotor público e chefe de seção da Secretaria do
Governo. Na política, foi deputado geral (1881), deputado provincial (1883, 1885 e 1887)
e presidente da província de Minas Gerais (1888). Já no período republicano, elegeu-se
deputado federal (1891) e foi convidado por Prudente de Morais a assumir o cargo de
ministro da Justiça e Negócios Interiores (1894). Foi ainda senador por Pernambuco
(1897), governador do mesmo estado (1900), novamente senador (1904), e deputado
federal (1925). Morreu no Rio de Janeiro em 11 de agosto de 1931.