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Aureliano de Sousa e Oliveira Coutinho

4.6.1833 a 10.10.1833 (interino)

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10.10.1833 a 16.1.1835

Nasceu em Itaipu, no município da Vila da Praia Grande, Niterói, em 21 de julho de

1800. Formou-se em direito na Universidade de Coimbra, Portugal, em 1825. Foi juiz

de fora e ouvidor em São João del-Rei e, depois, em Ouro Preto, e deputado durante a

segunda legislatura do Império, de 1830 a 1833. Presidente da província de São Paulo

por três meses (1831), foi em seguida juiz de órfãos e intendente-geral da Polícia da

Corte. Aliado de Diogo Antônio Feijó, assumiu o cargo de ministro do Império (1833)

e, depois, o de ministro de Estado dos Negócios da Justiça, pastas que acumulou

com a dos Negócios Estrangeiros. Exerceu importante papel na destituição de José

Bonifácio do posto de tutor do futuro imperador d. Pedro II, e, após deixar o ministério,

foi desembargador (1835) e novamente deputado (1838). Um dos líderes do golpe da

maioridade, voltou a ocupar a pasta dos Negócios Estrangeiros (1840) e, em seguida,

foi nomeado presidente da província do Rio de Janeiro e senador vitalício por Alagoas

(1842). Cavaleiro das ordens de Cristo e da Rosa, e dignitário da Imperial Ordem do

Cruzeiro, foi agraciado com o título de visconde de Sepetiba. Morreu em Niterói, Rio de

Janeiro, em 25 de setembro de 1855.

Benedito Costa Neto

2.10.1946 a 7.11.1947

Nasceu em Macaé, Rio de Janeiro, em 26 de setembro de 1895. Formou-se na Faculdade

de Direito do Rio de Janeiro em 1916. Em São Paulo, participou da Revolução

Constitucionalista de 1932 e, logo depois, passou a integrar a Ordem dos Advogados do

Brasil como conselheiro e tesoureiro (1936), até ser eleito procurador-geral do estado

(1941). Foi deputado na Assembleia Nacional Constituinte (1946) e, em seguida, ministro

da Justiça e Negócios Interiores (1946) no governo de Eurico Gaspar Dutra. Retirou-se

do ministério em razão de divergências políticas, retornando à Câmara dos Deputados.

Foi relator do parecer sobre o Estatuto do Petróleo (1948) e, após o término de seu

mandato (1951), assumiu a vice-presidência do jornal paulista

Folha da Manhã

. Morreu

em São Paulo, em 11 de agosto de 1981.

Bernardo Pereira de Vasconcelos

19.9.1837 a 16.4.1839

Nasceu em Vila Rica, Minas Gerais, em 27 de maio de 1795. Formou-se em direito

na Universidade de Coimbra, Portugal, em 1819. Juiz de fora em Santo Antônio de

Guaratinguetá (1821), São Paulo, foi nomeado desembargador da Relação do Maranhão,

mas não chegou a ocupar o cargo. Fundou o jornal liberal

O Universal

(1825), em Vila

Rica, e colaborou em inúmeros periódicos ao longo de sua trajetória política, entre eles

o

Sete de Abril

,

O Caboclo

,

O Brasileiro

,

Aurora Fluminense

,

Sentinela da Monarquia

e

Correio da Tarde

. Integrou o primeiro Conselho do Governo de Minas Gerais (1825), foi

deputado geral por diversos mandatos (1826-1838) e também senador (1838-1850), além

de vice-presidente da província de Minas Gerais (1833). Jurista e destacado defensor do

pensamento liberal, teve grande participação no projeto do Código Criminal de 1830. Com

a abdicação de d. Pedro I, assumiu a pasta da Fazenda (1831) e colaborou na elaboração

do Ato Adicional de 1834. Durante a regência de Diogo Antônio Feijó (1835), passou a

defender ideias conservadoras e atuou na oposição. Retornou ao governo durante a regência

de Pedro de Araújo Lima (1838), quando acumulou os cargos de ministro da Justiça e do

Império (1837). Com o golpe da maioridade (1840), manteve-se senador e passou a integrar

o Conselho de Estado (1842). Morreu no Rio de Janeiro em 15 de março de 1850.

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