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Antônio Luís Afonso de Carvalho

22.5.1891 a 23.11.1891

Nasceu em Salvador, Bahia, em 5 de março de 1828. Formou-se pela Faculdade de

Direito de Olinda em 1849. Na Bahia, foi juiz municipal e de órfãos em Feira de Santana

(1851), Salvador (1854) e Monte Alto (1862), e juiz de direito da comarca de Inhambupe

(1872). Foi nomeado chefe de polícia durante a epidemia de cólera em Salvador (1855),

tendo ocupado, posteriormente, os cargos de auditor de guerra (1875) e desembargador

da Relação da Bahia (1886). Fez carreira política como deputado provincial (1861),

deputado geral (1869), presidente das províncias do Paraná (1869), Minas Gerais (1870) e

Bahia (1889), além de vice-presidente da Bahia (1891). Nomeado titular da Secretaria de

Estado dos Negócios da Justiça, ocupou também, interinamente, a pasta da Instituição

Pública, Correios e Telégrafos (1891). Morreu em Salvador, em 25 de janeiro de 1892.

Antônio Manuel de Campos Melo

31.5.1848 a 29.9.1848

Nasceu em Porto Feliz, São Paulo, em 14 de abril de 1808. Formou-se na Academia de

Direito de São Paulo em 1833. Foi inspetor da Tesouraria de Fazenda em São Paulo

(1840), deputado provincial, deputado geral, além de presidente das províncias de

Alagoas (1845) e Maranhão (1862). Proeminente liberal, ocupou a pasta da Justiça

durante o gabinete de Francisco de Paula Sousa e Melo, e ao longo de grande parte de sua

vida defendeu as causas de seu partido na imprensa por meio de periódicos como

O Solitário

, fundado por ele em 1840, e

A Reforma

, em 1850. Morreu no Rio de Janeiro

em setembro de 1878.

Antônio Paulino Limpo de Abreu

14.10.1835 a 3.6.1836

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24.7.1840 a 23.3.1841

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29.9.1845 a 2.5.1846 (interino)

Nasceu em Lisboa, Portugal, em 22 de setembro de 1798. Formou-se em direito na

Universidade de Coimbra, Portugal, em 1820. No Brasil, assumiu diversos cargos na

magistratura, como o de juiz de fora da vila de São João del-Rei (1821), ouvidor interino

da comarca do Rio das Mortes, ouvidor da vila de Paracatu (1823), desembargador

ordinário da Relação da Bahia (1826) e da Casa da Suplicação do Rio de Janeiro (1828),

ministro adjunto do Conselho Supremo Militar (1837) e ministro do Supremo Tribunal

de Justiça (1846). Sua carreira política foi igualmente extensa, tendo atuado como

vereador (1822), deputado geral em diferentes legislaturas entre 1826 e 1845, presidente

da província de Minas Gerais (1833), senador do Império (1848) e membro do Conselho de

Estado (1848). Participou dos movimentos liberais de 1842, tendo sido preso e deportado

para Portugal, retornando ao Brasil apenas no ano seguinte, quando foi libertado

por meio de

habeas corpus

. Ocupou por diversas vezes o cargo de ministro de Estado

em diferentes pastas: Justiça (1835, 1836, 1840 e 1845), Império (1835, 1836 e 1837),

Estrangeiros (1836, 1845 e 1855), Fazenda (1848 e 1855), Marinha (1858), e foi ministro

plenipotenciário em Montevidéu, Uruguai (1855). Foi agraciado como cavaleiro da Ordem

de Cristo (1821), dignitário da Ordem do Cruzeiro (1845) e visconde de Abaeté com honras

de grandeza (1854). Morreu na cidade do Rio de Janeiro em 14 de setembro de 1883.

Armando Ribeiro Severo Falcão

31.7.1959 a 31.1.1961

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15.3.1974 a 14.3.1979

Nasceu em Fortaleza, Ceará, em

11 de novembro de 1919. Concluiu o bacharelado

na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro. Atuou como advogado do Instituto de

Aposentadoria e Pensões dos Marítimos (IAPM) e do Instituto do Sal, tendo presidido

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