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Clemente Ferreira França
10.11.1823 a 21.11.1825
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15.1.1827 a 11.3.1827
Nasceu em Salvador, capitania da Bahia, em 16 de março de 1774. Formou-se em direito
na Universidade de Coimbra, Portugal, em 1797. Foi juiz de fora da cidade de Aveiro,
Portugal (1799) e, no Brasil, ouvidor e corregedor-geral da comarca de Recife (1805),
desembargador da Casa de Suplicação (1808) e ajudante do procurador dos Feitos da
Coroa e Fazenda. Exerceu ainda os cargos de desembargador do Paço e deputado da Mesa
de Consciência e Ordens. Nomeado procurador da Coroa e Fazenda em 1822, integrou o
Conselho de Estado, encarregado por d. Pedro de elaborar a Constituição de 1824. Titular
da Secretaria de Estado dos Negócios da Justiça (1823), foi nomeado senador (1826) e
reconduzido ao cargo de ministro em 1827. Dignitário da Ordem Imperial do Cruzeiro,
recebeu o título de visconde com honras de grandeza e, posteriormente, o de marquês de
Nazareth. Morreu no Rio de Janeiro, no exercício do cargo de ministro da Justiça, em 11
de março de 1827.
Diogo Antônio Feijó
5.7.1831 a 1.8.1832
Nasceu em agosto de 1784 e foi batizado na Igreja da Sé, em São Paulo, no dia 17
daquele mês. Ordenou-se presbítero em 1807, foi deputado brasileiro pela província de
São Paulo às Cortes Gerais Constituintes da Nação Portuguesa (1821) e deputado geral
durante o Primeiro Reinado no Brasil (1826 e 1830). Após a abdicação de d. Pedro I,
durante o período da Regência Trina, ocupou a pasta da Justiça (1831) e, interinamente,
o Ministério do Império (1832). Foi também senador (1833) e regente único do Império
(1835), renunciando ao cargo dois anos depois (1837). Figura de destaque no cenário
político brasileiro da primeira metade do século XIX, defendeu os princípios do
liberalismo e da lei como garantia da ordem e da liberdade, a independência brasileira,
a Constituição e temas polêmicos como o fim do celibato para os sacerdotes. Participou
da Revolução Liberal de 1842, quando foi preso e exilado em Vitória, no Espírito Santo.
Retornou do exílio e morreu em São Paulo, em 10 de novembro de 1843.
Diogo Velho Cavalcanti de Albuquerque
25.6.1875 a 15.2.1877
Nasceu em Pilar, Paraíba, em 9 de novembro de 1829. Formou-se em direito na Faculdade
de Olinda em 1852. Advogado, foi deputado por diversos mandatos (1857, 1861, 1869,
1872 e 1875), senador pelo Rio Grande do Norte (1877), conselheiro de Estado e
presidente das províncias do Piauí (1859), Ceará (1868) e Pernambuco (1870). Assumiu
a pasta da Agricultura, Comércio e Obras Públicas (1870) e, durante os anos do gabinete
liderado por Caxias, a pasta da Justiça (1875) e a dos Negócios Estrangeiros (1877). Foi
agraciado com o título de visconde de Cavalcanti, com a comenda da Imperial Ordem de
Cristo, a Grã-Cruz da Ordem da Conceição de Vila Viçosa de Portugal e a Grã-Cruz da
Ordem da Coroa Real da Prússia. Foi ainda comissário-geral do Brasil na Exposição de
Paris de 1889. Morreu em Juiz de Fora, em 13 de novembro de 1899.
Epitácio Lindolfo da Silva Pessoa
15.11.1898 a 6.8.1901
Nasceu na cidade de Umbuzeiro, Paraíba, em 23 de maio de 1865. Formou-se
pela Faculdade de Direito do Recife em 1886. Foi promotor público nas cidades
pernambucanas de Bom Jardim (1886) e Cabo (1887), secretário de governo da Paraíba
(1889) e professor da Faculdade de Direito do Recife (1891). Eleito deputado federal
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