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do Distrito Federal (1956), ministro das Relações Exteriores (1958), embaixador em

Portugal (1959) e governador do estado da Guanabara (1965). Morreu no Rio de Janeiro

em 26 de outubro de 1981.

Francisco Prisco de Sousa Paraíso

24.5.1883 a 6.6.1884

Nasceu em Cachoeira, Bahia, em 18 de janeiro de 1840. Advogado, formou-se pela

Faculdade de Direito do Recife em 1864. Na sua província natal, foi promotor em

Cachoeira (1868) e deputado provincial. Ligado à ala política liberal, foi deputado

geral por diferentes legislaturas (1878 a 1885) e ministro da Justiça durante o gabinete

chefiado por Lafaiete Rodrigues Pereira (1883). Continuou a atuar na política nacional

após o fim do Império e o advento da República, tendo sido deputado à Assembleia

Constituinte de 1891 e deputado federal na primeira legislatura do novo regime, de 1891

a 1893. Morreu em Salvador, em 8 de novembro de 1895.

Francisco Ramiro de Assis Coelho

1.9.1839 a 18.5.1840

Doutor em direito, formou-se pela Universidade de Coimbra, Portugal. Foi deputado

na Assembleia Provincial da Bahia durante as três primeiras legislaturas, mandato que

exerceu juntamente com o de deputado geral na Corte. Na legislatura de 1835, assumiu

como deputado geral em substituição ao arcebispo da Bahia, Romualdo Antônio de

Seixas, que se afastara por motivos de saúde. Nomeado para a pasta da Justiça durante a

regência de Araújo Lima, seu contemporâneo em Coimbra, foi também ministro interino

da Secretaria de Estado dos Negócios do Império e membro do Conservatório Dramático

do Rio de Janeiro (1843).

Golbery do Couto e Silva

7.1.1980 a 9.1.1980

Nasceu na cidade do Rio Grande, Rio Grande do Sul, em 21 de agosto de 1911. No Rio

de Janeiro, então Distrito Federal, cursou a Escola Militar do Realengo (1927) e a Escola

de Estado-Maior do Exército (1941), iniciando uma longa carreira nas forças armadas.

Foi oficial da Força Expedicionária Brasileira durante a Segunda Guerra Mundial

(1944) e, de volta ao Brasil, serviu em Porto Alegre, na 3ª Região Militar, e no Rio de

Janeiro, no Estado-Maior do Exército (EME) e no Estado-Maior das Forças Armadas

(EMFA). Promovido a tenente-coronel (1951) e coronel (1956), foi chefe de gabinete

da Secretaria-Geral do Conselho de Segurança Nacional durante o governo de Jânio

Quadros, transferindo-se para a reserva, poucos meses depois de deixar o cargo, no posto

de general de divisão (1961). Ligado à Escola Superior de Guerra (ESG) e ao Instituto

de Pesquisas e Estudos Sociais (IPÊS), foi um dos principais mentores da doutrina de

segurança nacional e do golpe civil-militar de 1964. Durante o regime militar, foi chefe do

Serviço Nacional de Informações (SNI) no governo Castelo Branco, ministro do Tribunal

de Contas da União no governo Costa e Silva e ministro-chefe do Gabinete Civil dos

presidentes Ernesto Geisel e João Batista Figueiredo. Assumiu o Ministério da Justiça

por dois dias, após a morte do titular da pasta, Petrônio Portela. Morreu em São Paulo,

em 18 de setembro de 1987.