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Gustavo Adolfo de Aguilar Pantoja

3.6.1836 a 16.5.1837

Nasceu em Salvador, Bahia, em 1798. Formou-se em direito na Universidade de Coimbra,

Portugal. Como magistrado, foi juiz de fora em Penedo (1823), ouvidor da comarca de

Sertão, em Pernambuco (1824), e desembargador das relações de Pernambuco (1826),

do Maranhão e do Rio de Janeiro (1837). Em 1855 foi nomeado ministro do Supremo

Tribunal de Justiça, tendo sido ainda deputado geral pelas províncias do Alagoas (1826) e

Ceará (1842). Assumiu a Secretaria de Estado dos Negócios da Justiça durante a regência

de Diogo Antônio Feijó, tornando-se também ministro interino da Secretaria de Estado

dos Negócios do Império (1836) e dos Negócios Estrangeiros (1836). Foi agraciado com os

títulos do Conselho (1841) e de fidalgo cavaleiro da Casa Imperial (1857). Morreu no Rio

de Janeiro em 9 de março de 1867.

Honório Hermeto Carneiro Leão

13.9.1832 a 14.5.1833

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20.1.1843 a 2.2.1844

Nasceu na vila de Jacuí, Minas Gerais, em 11 de janeiro de 1801. Formou-se em direito

na Universidade de Coimbra, Portugal, em 1825. Como magistrado, ocupou os cargos de

juiz de fora de São Sebastião (1826), auditor da Marinha e ouvidor do Rio de Janeiro, e

desembargador da Relação de Pernambuco. Teve extensa carreira política, representando

sua província natal como deputado geral por três legislaturas (1830, 1834 e 1838) até ser

nomeado senador (1843). Foi ainda presidente das províncias do Rio de Janeiro (1841) e

Pernambuco (1849). Nomeado por duas vezes para a Secretaria de Estado dos Negócios

da Justiça, ocupou também a pasta dos Negócios Estrangeiros (1843) e a da Fazenda

(1853 e 1855). Membro do Conselho de Estado (1843), tornou-se presidente do Conselho

de Ministros (1853). Foi agraciado com a Ordem do Cruzeiro (1841), a Grã-Cruz da

Ordem de Cristo (1851), a Grão-Cruz da Real Ordem Militar, o título de visconde (1852) e,

depois, marquês do Paraná (1854). Morreu no Rio de Janeiro em 3 de setembro de 1856.

Ibrahim Abi-Ackel

9.1.1980 a 13.3.1985

Nasceu em Manhumirim, Minas Gerais, em 2 de março de 1927. Formou-se pela

Faculdade de Direito do Rio de Janeiro em 1946. Foi procurador-geral da prefeitura

de Belo Horizonte (1960) e deputado estadual em Minas Gerais (1963) pelo Partido

Social Democrático (PSD). Com a extinção dos partidos políticos pelo AI-2 em 1965,

seguida da instauração do bipartidarismo, filiou-se à Aliança Renovadora Nacional

(Arena), partido de apoio ao governo. Pela Arena, foi deputado estadual (1967 e 1971),

deputado federal (1975 e 1979), vice-líder e líder do governo (1970), tendo integrado a

comissão parlamentar que examinou o projeto da Lei da Anistia (1979). Com a volta do

pluripartidarismo em 1979, filiou-se ao Partido Democrático Social (PDS), pelo qual

se elegeu deputado federal em sucessivas legislaturas. Foi nomeado ministro da Justiça

no governo do general João Batista Figueiredo, atuando diretamente no processo de

redemocratização do país. Após deixar o ministério, retomou sua atividade parlamentar,

assumindo o mandato de deputado federal em sucessivas legislaturas entre 1986 e 2007.

Foi também secretário de Defesa Social do governo de Minas Gerais (2006). Passou a

exercer a advocacia em Belo Horizonte.

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