

outros cargos, o de juiz municipal e de órfãos em Ouro Preto (1836), juiz de direito
substituto da comarca de Paraibuna e juiz de direito da comarca de Rio das Mortes
(1839). Assumiu por duas vezes o cargo de chefe de polícia em Minas Gerais (1842
e 1849), província da qual foi também presidente (1853). Atuou ainda como chefe
de polícia da Corte (1853) e presidente da província de São Paulo (1856). Elegeu-se
deputado provincial (1840), deputado geral (1843 e 1850) e foi nomeado senador do
Império no Segundo Reinado (1857). Ocupou a pasta da Justiça durante o gabinete
liderado pelo marquês de Olinda (1857). Sócio do Instituto Histórico e Geográfico
Brasileiro, foi agraciado com os títulos de comendador da Ordem de Cristo e oficial da
Ordem da Rosa. Morreu no Rio de Janeiro em 3 de março de 1863.
Francisco Gê Acaiaba de Montezuma
16.5.1837 a 19.9.1837
Nasceu em Salvador, Bahia, em 23 de março de 1794. Formou-se em direito na
Universidade de Coimbra, Portugal, em 1821. Batizado com o nome de Francisco
Gomes Brandão, adotou o de Francisco Gê Acaiaba de Montezuma durante a luta
pela independência. Foi redator do jornal
O Independente Constitucional
e participou
ativamente do movimento pela independência na Bahia, tendo ocupado o cargo de
secretário da junta de governo local e recebido do imperador a Imperial Ordem do
Cruzeiro em 1822. Participou da Assembleia Constituinte e foi desterrado para a Europa
após sua dissolução (1823). Ao retornar ao país, assumiu a cadeira de deputado geral pela
Bahia como suplente (1831), elegendo-se ao cargo apenas em 1837. Durante a regência
de Diogo Antônio Feijó, ocupou as pastas da Justiça (1837) e dos Negócios Estrangeiros.
Foi ainda ministro plenipotenciário em Londres (1840), senador do Império (1851) e
conselheiro de Estado (1859). Fundou o Instituto dos Advogados Brasileiros (1843) e foi
seu primeiro presidente, além de membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e
da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional, entre outras instituições. Foi agraciado
com o título de visconde de Jequitinhonha (1854). Morreu no Rio de Janeiro em 15 de
fevereiro de 1870.
Francisco Januário da Gama Cerqueira
15.2.1877 a 5.1.1878
Nasceu em São João del-Rei, Minas Gerais, em 3 de janeiro de 1827. Formou-se na
Faculdade de Direito de São Paulo em 1854. Foi deputado geral, presidente da província
de Goiás (1857) e oficial-maior da Secretaria de Estado dos Negócios do Império.
Assumiu a pasta da Justiça durante o terceiro gabinete do Duque de Caxias (1877).
Destacou-se por sua oposição à Lei do Ventre Livre e pelo discurso “Reforma do elemento
servil”, proferido em 1º de agosto de 1871 na Câmara dos Deputados. Morreu em São
José de Além Paraíba, Minas Gerais, em 1889.
Francisco José Furtado
24.5.1862 a 30.5.1862
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31.8.1864 a 12.5.1865
Nasceu em Oeiras, Piauí, em 3 de agosto de 1818. Advogado, formou-se pela Faculdade
de Direito de São Paulo em 1838. Ocupou diversos cargos na magistratura, entre eles
o de juiz de direito em Caxias e de juiz especial do comércio em São Luís, ambos no
Maranhão. Foi deputado geral em diferentes mandatos (1848, 1861 e 1864) até ser
nomeado senador do Império (1864), tendo sido também presidente da província do
Amazonas (1857). Vinculado aos liberais, assumiu a pasta da Justiça durante o curto