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diversos cargos na magistratura, aposentando-se como desembargador (1878). Foi

presidente das províncias do Maranhão (1858), Pernambuco (1865) e Bahia (1881).

Elegeu-se deputado provincial em 1848 e deputado geral por sucessivos mandatos a

partir de 1850. Foi também senador (1865) e membro do Conselho de Estado (1879).

Durante o Segundo Reinado, além de ocupar por duas vezes a Secretaria de Estado dos

Negócios da Justiça, foi ministro dos Negócios Estrangeiros (1885), da Fazenda (1882)

e da Guerra (1866 e 1879). Em 1882, exerceu ainda um dos cargos mais importantes da

política nacional, o de presidente do Conselho de Ministros. Recebeu o título de marquês

de Paranaguá (1888) e afastou-se da política após a Proclamação da República. Morreu

no Rio de Janeiro em 9 de fevereiro de 1912.

João Mangabeira

18.9.1962 a 7.6.1963

Nasceu em Salvador, Bahia, em 26 de junho de 1880. Formou-se pela Faculdade de

Direito de Salvador em 1897, aos 17 anos. Transferiu-se para Ilhéus, Bahia, onde se

dedicou à advocacia e fundou o jornal

A Luta

. Foi deputado estadual (1906), prefeito

de Ilhéus (1908), deputado federal (1915, 1918, 1921, 1924 e 1927) e senador (1930).

Teve seu mandato interrompido com a deflagração da Revolução de 1930, mas elegeu-

se novamente deputado federal em 1935. Preso sob a acusação de envolvimento com

comunistas em 1936, retornou à Câmara dos Deputados no ano seguinte, mas teve

o mandato mais uma vez interrompido, dessa vez pelo golpe de 1937, que instaurou

o Estado Novo. Com a redemocratização do país, em 1945, integrou a Esquerda

Democrática (ED), que reunia opositores ao governo de Getúlio Vargas e que se

transformou, em 1946, no Partido Socialista Brasileiro (PSB). Elegeu-se suplente de

deputado na Assembleia Constituinte (1947). Foi ministro de Minas e Energia (1962)

durante parte do governo parlamentarista que sucedeu à renúncia do presidente Jânio

Quadros, e ocupou a pasta da Justiça e Negócios Interiores durante o governo João

Goulart. De 1956 a 1960, foi membro do Conselho Superior das Caixas Econômicas.

Morreu no Rio de Janeiro em 27 de abril de 1964.

Joaquim Cavalcanti Ferreira Chaves Filho

10.3.1921 a 25.4.1921 (interino)

|

3.9.1921 a 12.9.1921 (interino)

|

12.9.1921 a 15.11.1922

Nasceu em Recife, Pernambuco, em 15 de outubro de 1852. Formou-se pela Faculdade

de Direito do Recife em 1873. Ocupou diversos cargos na magistratura, entre eles o de

adjunto de promotor em Palmeiras (1874), Pernambuco; e no Rio Grande do Norte, o

de promotor público na comarca de Maioridade (1874), curador-geral de órfãos e juiz

municipal de órfãos de Pau dos Ferros (1878), juiz de direito de Trairi (1887), juiz de

casamentos em Natal (1890), procurador-geral do estado (1892) e desembargador da

Relação (1893). Com a deposição do presidente do Rio Grande do Norte, o deodorista

Miguel Joaquim de Almeida Castro, integrou a junta que assumiu o governo do estado

(1892). Foi ainda presidente do Rio Grande do Norte em duas ocasiões (1896 e 1914) e

senador por esse estado em diferentes legislaturas, de 1903 a 1930. Assumiu a pasta da

Marinha no governo de Epitácio Pessoa (1921), mas foi transferido para o Ministério

da Justiça e Negócios Interiores, de início, interinamente, e em seguida, como titular.

Morreu no Rio de Janeiro em 12 de março de 1937.