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Paulino José Soares de Sousa

23.5.1840 a 24.7.1840

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23.3.1841 a 20.1.1843

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20.12.1843 a 2.1.1844 (interino)

Nasceu em Paris, França, em 4 de outubro de 1807. Transferiu-se com a família para o

Brasil e aos 15 anos iniciou os estudos em direito na Universidade de Coimbra, tendo

cursado até o quarto ano, quando a universidade foi fechada em decorrência da revolta

liberal do Porto, em 1828. Formou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo em 1831

e assumiu diversos cargos na magistratura, entre eles o de juiz de fora em São Paulo,

juiz do crime e intendente da Polícia da Corte, juiz do cível e juiz conservador da nação

inglesa. Foi presidente da província do Rio de Janeiro (1836), deputado geral (1837,

1838, 1843, 1846 e 1848) e relator da comissão que, em 1836, apresentou o projeto de

interpretação do Ato Adicional de 1834. Figura central no Partido Conservador, que

dirigiu (1843) juntamente com Eusébio de Queirós e Rodrigues Torres, foi ministro

da Justiça (1840, 1841 e 1843), dos Negócios Estrangeiros (1843, 1848 e 1852), da

Fazenda, interinamente (1850), e membro do Conselho de Estado (1853). Desempenhou

importante papel como negociador na demarcação das fronteiras entre Brasil,

Paraguai e Argentina, sobretudo durante a década de 1850. Integrante do Conselho de

Estado, recebeu o título de visconde do Uruguai. Foi membro do Instituto Histórico e

Geográfico Brasileiro e da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional. Morreu no Rio

de Janeiro em 15 de julho de 1866.

Paulo Brossard de Sousa Pinto

14.2.1986 a 17.1.1989

Nasceu em Bagé, Rio Grande do Sul, em 23 de outubro de 1924. Formou-se pela

Faculdade de Direito de Porto Alegre em 1947. Lecionou na Pontifícia Universidade

Católica do Rio Grande do Sul (1952) e na Faculdade de Direito da Universidade Federal

do Rio Grande do Sul (1965). Pelo Partido Libertador (PL), foi deputado estadual

em diversas legislaturas (1955, 1959 e 1963). Após o golpe civil-militar de 1964, foi

secretário do Interior e Justiça do estado do Rio Grande do Sul. Com a instauração do

bipartidarismo, filiou-se ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e foi deputado

federal (1967), quando apresentou projeto, derrotado, em prol do restabelecimento das

eleições diretas e denunciou a ilegalidade do pedido de licença, apresentado pelo STF,

para processar o deputado emedebista Márcio Moreira Alves. Na legenda do MDB, foi

também senador (1975), engajando-se na reforma da Constituição, na redemocratização

do país e na supressão do AI-5. Candidato a vice-presidente da República pela Frente

Nacional pela Redemocratização, na chapa do general Euler Bentes Monteiro, foi

derrotado no Colégio Eleitoral pelos candidatos governistas, da Aliança Renovadora

Nacional (Arena), general João Batista Figueiredo e Aureliano Chaves (1978). Consultor-

geral da República (1985), foi nomeado ministro da Justiça (1986) no governo José

Sarney. Após deixar a pasta, tornou-se ministro do Supremo Tribunal Federal (1989) e

presidente do Tribunal Superior Eleitoral (1992).

Paulo de Tarso Ramos Pinheiro

10.7.2002 a 2.1.2003

Nasceu em Belém, Pará, em 1959. Formou-se pela Universidade Federal do Pará (UFPA),

em 1982, e concluiu o mestrado e o doutorado em filosofia e teoria geral do direito