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Coordenador-geral do Programa Nacional de Direitos Humanos lançado em 1996, foi

o primeiro ocupante da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, criada em 1997.

Nomeado ministro da Justiça (2000) no segundo governo Fernando Henrique Cardoso,

coordenou o Plano Nacional de Segurança Pública. De 2002 a 2003, foi embaixador em

Portugal e, na volta ao Brasil, assumiu a Secretaria Especial de Direitos Humanos da

cidade de São Paulo (2004), na qual em 2012 ainda permanecia.

José Ildefonso de Sousa Ramos

11.5.1852 a 14.6.1853

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29.9.1870 a 7.3.1871

Nasceu em Baependi, Minas Gerais, em 28 de setembro de 1812. Formou-se pela

Faculdade de Direito de São Paulo em 1834. Presidiu as províncias do Piauí (1843),

Minas Gerais (1848) e Pernambuco (1850). Foi deputado pelo Rio de Janeiro e Piauí, e

senador por Minas Gerais (1853), tendo atuado como presidente da Câmara na legislatura

de 1850 a 1852 e do Senado, de 1874 a 1881. Três vezes ministro, ocupou as pastas da

Justiça (1852 e 1870) e do Império (1861). Foi ainda conselheiro de Estado (1876) e

provedor da Santa Casa da Misericórdia, tendo sido agraciado com os títulos de barão

das Três Barras (1867) e visconde de Jaguari (1872), e condecorado como cavaleiro da

Ordem da Rosa e com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo. Morreu no Rio de Janeiro em 23

de julho de 1883.

José Joaquim Carneiro de Campos

21.1.1826 a 15.1.1827

Nasceu em Salvador, capitania da Bahia, em 4 de março de 1768. Formou-se em teologia

e direito na Universidade de Coimbra e tornou-se oficial da Secretaria de Estado dos

Negócios da Fazenda, em Portugal. Em 1807, já no Brasil, foi designado oficial

e, mais

tarde, oficial-maior da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra.

Integrou o Conselho da Fazenda (1822) e elegeu-se deputado à Assembleia Constituinte

pelo Rio de Janeiro (1823). Nomeado ministro da Secretaria de Estado dos Negócios do

Reino e Estrangeiros (1823), foi um dos dez escolhidos para compor o Conselho de Estado

encarregado de redigir o projeto da Constituição de 1824, por ocasião da dissolução

da Constituinte. Foi senador pela província da Bahia (1826), ministro de Estado dos

Negócios da Justiça (1826-1827) e interino na pasta do Império (1823), cargo para o qual

foi reconduzido como titular (1829-1830). Integrou a Regência Trina Provisória, que

governou o país da abdicação de d. Pedro até a Regência Permanente (abr.-jul. 1831).

Recebeu os títulos de visconde e marquês de Caravelas. Morreu no Rio de Janeiro em 8 de

setembro de 1836.

José Joaquim Fernandes Torres

5.5.1846 a 17.5.1847

Nasceu em Mariana, Minas Gerais, em 17 de abril de 1797. Formou-se em direito

na Universidade de Coimbra, Portugal, em 1827. Assumiu, em seguida, o cargo de

professor de direito criminal na Academia de São Paulo (1829), tendo sido o primeiro

catedrático dessa disciplina. Foi deputado provincial em Minas Gerais (1835) e deputado

à Assembleia Geral (1845), na qual exerceu a presidência (1846). Nomeado ministro da

Justiça em 1846, foi em seguida senador por Minas Gerais (1848), presidente da província

de São Paulo (1857) e ministro do Império (1866) durante o gabinete chefiado por

Zacarias de Góis e Vasconcelos. Morreu em Mariana, em 24 de dezembro de 1869.

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