

Manuel José de Sousa França
19.3.1831 a 5.4.1831
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7.4.1831 a 5.7.1831
Nasceu em Laguna, Santa Catarina, em 1780. Foi deputado constituinte (1823) pelo Rio
de Janeiro e deputado geral na primeira legislatura do Império, em 1826. Esteve à frente
da pasta da Justiça (1831) nos últimos dias do Primeiro Reinado. Demitido por
d. Pedro I em 5 de abril de 1831, voltou ao cargo no dia 7 do mesmo mês, com a
abdicação do monarca. Ocupou também, interinamente, a Secretaria de Estado dos
Negócios do Império, de 26 de abril de 1831 a 15 de julho do mesmo ano. Foi ainda
presidente da província do Rio de Janeiro (1840) e deputado geral (1844). Ao afastar-se
da política, atuou como provedor da Santa Casa da Misericórdia (1832) e foi eleito para a
cadeira de número 31 da Academia Catarinense de Letras. Morreu no Rio de Janeiro em
8 de fevereiro de 1856.
Manuel Pinto de Sousa Dantas
28.3.1880 a 21.1.1882
Nasceu em Inhambupe, Bahia, em 21 de fevereiro de 1831. Formou-se pela Faculdade
de Direito do Recife em 1851. Atuou como juiz municipal de órfãos em Santo Amaro,
Bahia, promotor público e, depois, juiz de órfãos em Salvador, chefe de polícia no
Maranhão e juiz de direito em Maruim, Sergipe. Iniciou a vida política no Partido
Conservador, aliado de João Maurício Wanderley, o escravocrata barão de Cotegipe,
mas transferiu-se para o Partido Liberal, no qual se tornou uma importante liderança.
Foi deputado provincial (1852, 1854, 1856 e 1858), deputado geral (1857, 1861, 1864 e
1867) e presidente das províncias de Alagoas (1859) e Bahia (1865). Atuou ainda como
ministro da Agricultura, Comércio e Obras Públicas (1866), senador (1879), ministro da
Justiça (1880) e da Fazenda (1884), interino das pastas do Império (1881) e dos Negócios
Estrangeiros (1884), conselheiro de Estado e presidente do Conselho de Ministros (1884).
Idealizou a lei n. 3.270, de 28 de setembro de 1885, denominada Lei dos Sexagenários,
que dispunha sobre a libertação dos escravos com mais de sessenta anos de idade. Foi
agraciado com o título de comendador da Imperial Ordem de Cristo. Na República,
presidiu o Banco do Brasil. Morreu no Rio de Janeiro em 29 de janeiro de 1894.
Manuel Vieira Tosta
21.3.1859 a 10.8.1859
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9.6.1870 a 29.9.1870 (interino)
Nasceu em Cachoeira, Bahia, em 12 de julho de 1807. Iniciou o curso de direito na
Universidade de Coimbra (1828), Portugal, mas formou-se pela Faculdade de Direito
de São Paulo em 1831. Atuou como chefe de polícia em Cachoeira, juiz de fora em Cabo
Frio, Macaé e Campos, juiz de direito em Cachoeira e Salvador, juiz dos feitos da Fazenda
Nacional em Salvador (1842) e desembargador na Relação de Pernambuco (1843) e
do Rio de Janeiro (1853), aposentando-se como ministro do Supremo Tribunal (1857).
Conservador, foi deputado geral pela Bahia (1838 e 1848) e presidente das províncias de
Sergipe (1844), Pernambuco (1848) e Rio Grande (1855). Foi ainda ministro da Marinha
(1849), da Guerra (1849 e 1868), da Justiça (1859 e 1870) e presidente da Associação
Central de Colonização (1858). Membro do Conselho de Estado (1849), foi agraciado
com os títulos de comendador da Imperial Ordem de Cristo (1841), dignitário da Ordem
Imperial do Cruzeiro (1849), comendador da Imperial Ordem da Rosa (1858), além de
barão (1855), visconde (1872) e marquês de Muritiba (1888). Morreu no Rio de Janeiro
em 22 de fevereiro de 1896.