nacionais e internacionais para a estrutura e o conteúdo da informação
arquivística, cuja implementação cria condições para o acesso simultâneo do
pesquisador à diferentes instituições, padronizando o conteúdo e a estrutura da
descrição dos documentos (Idem, p. 27). Resultado deste empenho foi a
elaboração, pelo Conselho Internacional de Arquivos (CIA) da ISAD(G), da norma
geral internacional de descrição arquivística e a Nobrade, a norma brasileira de
descrição arquivística. No campo da normalização temos ainda a Norma
Internacional de Registro de Autoridade Arquivística para Entidades Coletivas,
Pessoas e Famílias – ISAAR(CPF) e, finalmente, a ISDF, Norma Internacional para
Descrição de Funções.
Porém, a aplicação destas normas aponta para a necessidade de maior
consistência das informações disponibilizadas o que, no caso do tratamento de
acervos oriundos do poder público, exige a produção de um conhecimento
específico voltado para a pesquisa das funções públicas. Neste sentido, a
carência de estudos sobre a administração pública e as mudanças em torno de
suas funções acenam com a necessidade de se produzir investigações que
permitam relacionar a informação ao seu contexto de produção. Assim,
podemos considerar que um dos resultados do impacto das novas tecnologias
de informação no campo da arquivística é o reforço de seu caráter
multidisciplinar.
arquivística, em conformidade com as nomas do ICA.
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