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marco administrativo tão importante para

a estrutura administrativa do ministério

como o decreto-lei n. 200, promulgado

em 1967, que alterou profundamente

a forma como a administração pública

brasileira se organizava. Da mesma forma,

em termos de história administrativa, as

reformas efetuadas a partir de 1990 são

mais simbólicas do que aquelas adotadas

imediatamente após o fim do regime militar,

em 1985.

O livro prossegue com uma relação de

todos os ocupantes da pasta da Justiça

desde 1822, em ordem cronológica, seguida

de um conjunto de breves biografias,

organizadas em ordem alfabética, onde

estão dispostos os principais dados sobre a

formação e a carreira pública dos ministros.

Contemplamos nessas biografias apenas

aqueles que foram efetivamente nomeados

para o cargo, sendo possível, no entanto,

identificar seus ocupantes interinos na

relação que as antecede. Apresentamos

ainda uma breve cronologia reunindo fatos

marcantes da trajetória do ministério,

de forma a contextualizá-los em uma

A forma como a publicação está organizada

reflete essa metodologia. Começa com

um texto que busca intercalar a evolução

administrativa do ministério com sua

atuação no contexto da evolução do Estado

e da sociedade brasileira, acompanhado de

boxes

com informações complementares

sobre algumas de suas atribuições ao longo

desses quase duzentos anos.

Em seguida, a seção intitulada

Ministério da

Justiça: atribuições e estrutura

oferece uma

relação das competências do ministério em

diferentes períodos, bem como organogramas

de sua estrutura e uma listagem de todos os

órgãos subordinados, em ordem alfabética,

com suas principais atribuições conforme

previstas em lei

.

Para tornar a compreensão

desta parte do livro mais simples, dividimos

a história do ministério em cinco períodos.

Essa divisão se deu a partir das principais

reformas ministeriais de forma a englobar

não um período de tempo ou um contexto

político, mas sim um conjunto de atribuições

que são características do ministério nos

diferentes períodos. Assim, por exemplo, o

golpe civil-militar de 1964 não configura um

perspectiva que abarcasse também os

acontecimentos fundamentais da história

nacional e mundial.

Com isso, esperamos que este livro esteja à

altura de celebrar essa importante data da

história brasileira e que possa oferecer não

só ao Ministério da Justiça, mas também a

pesquisadores e instituições interessadas,

informações complementares às que foram

reunidas em trabalhos como

História do

Ministério da Justiça (1822-1972)

, de Pedro

Calmon, editado em 1972, e

Organização e

administração do Ministério da Justiça no

Império

, de Américo Jacobina Lacombe e

Vicente Tapajós, de 1986.

Por fim, registramos nossos agradecimentos

a todos os funcionários do Arquivo Nacional

e do Ministério da Justiça que, de diferentes

e incontáveis maneiras, colaboraram para

que esta publicação se tornasse possível.

Dilma Cabral

Fábio Campos Barcelos

O

rganizadores