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Ministério da Justiça

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Período

1990-2012

Após a redemocratização do país e o retorno do sistema de eleições diretas para a Presidência da República, o Ministério da

Justiça tem como atribuições os assuntos ligados à ordem jurídica, nacionalidade, cidadania, direitos políticos, garantias

constitucionais; segurança pública; administração penitenciária; estrangeiros; documentação, publicação e arquivo dos

atos oficiais; defesa da ordem econômica e do consumidor e metrologia legal; índios; e registro do comércio e propriedade

industrial. São também do Ministério da Justiça atribuições referentes à repressão ao tráfico de drogas e ao combate ao uso

indevido de substâncias ilícitas. Pela medida provisória n. 309, de 16 de outubro de 1992, convertida na lei n. 8.490, de 19 de

novembro deste mesmo ano, o Ministério da Justiça perde as competências referentes ao registro da propriedade industrial, ao

registro do comércio e à metrologia legal, sendo acrescida a função de ouvidoria-geral. Em 1995, pela medida provisória

n. 813, de 1º de janeiro, recebeu novas atribuições, como os assuntos relacionados à defesa dos direitos das minorias. O decreto

n. 1.796, de 24 de janeiro de 1996, que aprovou a estrutura regimental do ministério, incluiu mais duas competências relativas

à assistência jurídica, judicial e extrajudicial, integral e gratuita, aos necessitados. Em 1998, a lei n. 9.649, de 27 de maio,

atribui-lhe o tratamento dos negócios da ouvidoria das polícias federais. Em 2000, com a medida provisória n. 2.029, saíram

da alçada do ministério o Arquivo Nacional e a Imprensa Nacional, assim como as atribuições relativas a estes órgãos. Em

2003, a medida provisória n. 103, de 1º de janeiro, criou a Secretaria Especial dos Direitos Humanos, ligada diretamente

à Presidência da República, e o ministério perdeu as competências relativas aos direitos da cidadania, da criança, do

adolescente, do idoso e das minorias; à defesa dos direitos das pessoas portadoras de deficiência e promoção da sua integração

à vida comunitária, e a ouvidoria-geral dos direitos humanos. O mesmo ato transferiu do Ministério da Justiça para o recém-

criado Ministério das Cidades as atribuições referentes ao trânsito. Entretanto, o Ministério da Justiça passou a cuidar dos

assuntos relativos à ouvidoria dos índios e do consumidor. Em 2004, o decreto n. 4.991, de 18 de fevereiro, acrescentou outra

atribuição, a de realizar a prevenção e repressão à lavagem de dinheiro e cooperação jurídica internacional. Finalmente, em

2011, pelo decreto n. 7.430, retornaram para o ministério o Arquivo Nacional e as atribuições referentes à elaboração da

política nacional de arquivos.

Órgãos

Arquivo Nacional

Criação

Regulamento n. 2, de 2 de janeiro de 1838

Atribuição

A gestão e recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo federal, preservar e facultar o acesso

aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar a política nacional de arquivos. Suas atribuições foram

definidas pela lei n. 8.159, de 8 de janeiro de 1991, que dispôs sobre a política nacional de arquivos públicos e privados, e

criou o Conselho Nacional de Arquivos (Conarq), órgão vinculado ao Arquivo Nacional, encarregado de definir a política

nacional de arquivos e estabelecer diretrizes para o funcionamento do Sistema Nacional de Arquivos (Sinar). Pela medida

provisória n. 2.029, de 20 de junho de 2000, passou a integrar a estrutura da Casa Civil da Presidência da República. O